quinta-feira, 28 de abril de 2011
domingo, 6 de fevereiro de 2011
Inchalá não dê para o torto....
Durante muito tempo era pretensão da maioria social democrata transformar a Madeira numa "Singapura no Atlântico" e, claro, era um objectivo legítimo e cheio de boa vontade.
Ainda não se sabe no que deu....
Leio agora que está a ser apresentada para "discussão" uma nova ideia, com iguais fundamentos de boa vontade e que bebe no pensamento do Rei do Butão e nas teses de alguns prémios Nobel ( J. Stiglitz e Amartya Sen). O objectivo agora é mais o da felicidade de cada um que tudo junto dá um somatório bruto capaz de fazer frente aos males do pós comunismo e do pós capitalismo selvagem.
Oxalá dê tudo certo!
Ainda não se sabe no que deu....
Leio agora que está a ser apresentada para "discussão" uma nova ideia, com iguais fundamentos de boa vontade e que bebe no pensamento do Rei do Butão e nas teses de alguns prémios Nobel ( J. Stiglitz e Amartya Sen). O objectivo agora é mais o da felicidade de cada um que tudo junto dá um somatório bruto capaz de fazer frente aos males do pós comunismo e do pós capitalismo selvagem.
Oxalá dê tudo certo!
sábado, 5 de fevereiro de 2011
letra e música do " QUE PARVA QUE SOU"
http://blitz.aeiou.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=bz.stories/70478
E a letra, mais uma vez:
Sou da geração sem remuneração
E não me incomoda esta condição
Que parva que eu sou
Porque isto está mal e vai continuar
Já é uma sorte eu poder estagiar
Que parva que eu sou
E fico a pensar
Que mundo tão parvo
Onde para ser escravo é preciso estudar
Sou da geração "casinha dos pais"
Se já tenho tudo, pra quê querer mais?
Que parva que eu sou
Filhos, maridos, estou sempre a adiar
E ainda me falta o carro pagar
Que parva que eu sou
E fico a pensar
Que mundo tão parvo
Onde para ser escravo é preciso estudar
Sou da geração "vou queixar-me pra quê?"
Há alguém bem pior do que eu na TV
Que parva que eu sou
Sou da geração "eu já não posso mais!"
Que esta situação dura há tempo demais
E parva não sou
E fico a pensar,
Que mundo tão parvo
Onde para ser escravo é preciso estudar
E a letra, mais uma vez:
Sou da geração sem remuneração
E não me incomoda esta condição
Que parva que eu sou
Porque isto está mal e vai continuar
Já é uma sorte eu poder estagiar
Que parva que eu sou
E fico a pensar
Que mundo tão parvo
Onde para ser escravo é preciso estudar
Sou da geração "casinha dos pais"
Se já tenho tudo, pra quê querer mais?
Que parva que eu sou
Filhos, maridos, estou sempre a adiar
E ainda me falta o carro pagar
Que parva que eu sou
E fico a pensar
Que mundo tão parvo
Onde para ser escravo é preciso estudar
Sou da geração "vou queixar-me pra quê?"
Há alguém bem pior do que eu na TV
Que parva que eu sou
Sou da geração "eu já não posso mais!"
Que esta situação dura há tempo demais
E parva não sou
E fico a pensar,
Que mundo tão parvo
Onde para ser escravo é preciso estudar
A revolução do jasmin e a geração sem remuneração
Chama-se "Deolinda" o grupo que fez história, acho que sem dar muito por isso, em dois concertos nos coliseus de Lisboa e do Porto, neste inicio de 2011.
Foi com uma canção cantada pela mocinha Ana Bacalhau (pior que estes nomes só mesmo o meu!) que tem por título "sou da geração sem remuneração"...conta o drama dos jovens que estudaram para ser escravos.
Isto vai dar que falar!
Liguem a isto e à origem da grande revolta no norte de África.
Começou com um jovem imolado pelo fogo na Tunísia...chamaram-lhe revolução do Jasmin e até as pirâmides do Egipto parecem não suportar as ondas de choque que provocou!
Não será ainda de mais passar os olhos pelo bestseller internacional iPlatão, do jornalista Mark Vernon, "alimentador" de um blogue premiado e de referência;
www.markvernon.com/friendshiphonline/dotclear/.
Foi com uma canção cantada pela mocinha Ana Bacalhau (pior que estes nomes só mesmo o meu!) que tem por título "sou da geração sem remuneração"...conta o drama dos jovens que estudaram para ser escravos.
Isto vai dar que falar!
Liguem a isto e à origem da grande revolta no norte de África.
Começou com um jovem imolado pelo fogo na Tunísia...chamaram-lhe revolução do Jasmin e até as pirâmides do Egipto parecem não suportar as ondas de choque que provocou!
Não será ainda de mais passar os olhos pelo bestseller internacional iPlatão, do jornalista Mark Vernon, "alimentador" de um blogue premiado e de referência;
www.markvernon.com/friendshiphonline/dotclear/.
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Viva " ESTAMOS SEM FUNDO"
Afinal não vem!
Estava para aqui, pensativo e meio amedrontado por causa da iminente chegada do FMI, mas ouço agora nas televisões que ele não virá.
É que há uns anos tive de devolver ao governo ( na altura chefiado pelo Dr. Mário Soares) todo o meu subsídio de Natal.
Foi engolido pelo imposto extraordinário, criado para "salvar" a Pátria.
Tem piada que na altura já existia (ui se já) o principio da não retroactrividade que o Dr. AJJ badalava esta tarde.
Bem sei que ele se referia à ousada medida de proibir a alguns "insubstituíveis" acumulação de salários e de reformas.... Mas no caso do tal imposto extraordinário ele veio fora das minhas contas,... previsões e até do orçamento de estado de então....
Hoje como ontem lá estamos a ser chamados para salvar a Pátria.
Ironia do destino...Desta vez ganho mais, mas dói-me mais salvar a Pátria.
Razões várias. Até de ordem financeira :) ....
Medidas destas são necessárias dizem os entendidos e eu entendo. E que também causam profundos transtornos.E eu sei que sim.
Ficam em carne viva os que ganham pouco e nas peles os que ganham razoavelmente. Muitos desses ordenados bonzitos servem também para reforçar reformas miseráveis de ascendentes não dependentes e ainda para pagar "mínimos de sobrevivência" para descendentes dependentes mas que não contam. Uns porque estudam outros porque estudaram mas não têm onde se empregar. Quem ajuda os chamados "jovens à procura de primeiro emprego"?
Pouco se fala nesta realidade e eu suspeito que é complexo de remediado.
Ou decoro!?
Estava para aqui, pensativo e meio amedrontado por causa da iminente chegada do FMI, mas ouço agora nas televisões que ele não virá.
É que há uns anos tive de devolver ao governo ( na altura chefiado pelo Dr. Mário Soares) todo o meu subsídio de Natal.
Foi engolido pelo imposto extraordinário, criado para "salvar" a Pátria.
Tem piada que na altura já existia (ui se já) o principio da não retroactrividade que o Dr. AJJ badalava esta tarde.
Bem sei que ele se referia à ousada medida de proibir a alguns "insubstituíveis" acumulação de salários e de reformas.... Mas no caso do tal imposto extraordinário ele veio fora das minhas contas,... previsões e até do orçamento de estado de então....
Hoje como ontem lá estamos a ser chamados para salvar a Pátria.
Ironia do destino...Desta vez ganho mais, mas dói-me mais salvar a Pátria.
Razões várias. Até de ordem financeira :) ....
Medidas destas são necessárias dizem os entendidos e eu entendo. E que também causam profundos transtornos.E eu sei que sim.
Ficam em carne viva os que ganham pouco e nas peles os que ganham razoavelmente. Muitos desses ordenados bonzitos servem também para reforçar reformas miseráveis de ascendentes não dependentes e ainda para pagar "mínimos de sobrevivência" para descendentes dependentes mas que não contam. Uns porque estudam outros porque estudaram mas não têm onde se empregar. Quem ajuda os chamados "jovens à procura de primeiro emprego"?
Pouco se fala nesta realidade e eu suspeito que é complexo de remediado.
Ou decoro!?
sábado, 23 de outubro de 2010
Minas Gerais - Mais olhos que barriga
O edificio Minas Gerais parece estar destinado à demolição. A edição de hoje do DN do Funchal dá conta de uma intenção oficial nesse sentido.
Estava à vista de todos que o edificio engordado pela gula capitalista não fazia sentido ali, sobretudo depois dos temporais de Fevereiro. Qualquer leigo topava isso e também se topa que o outro mamarracho mais abaixo, que atravessa a vista tem de ser tratado. Já tivemos sinais mais que suficientes que não se brinca com a natureza e o futuro parece muito improvável. Abram por isso alas à natureza e não se armem em espertos.
Estava à vista de todos que o edificio engordado pela gula capitalista não fazia sentido ali, sobretudo depois dos temporais de Fevereiro. Qualquer leigo topava isso e também se topa que o outro mamarracho mais abaixo, que atravessa a vista tem de ser tratado. Já tivemos sinais mais que suficientes que não se brinca com a natureza e o futuro parece muito improvável. Abram por isso alas à natureza e não se armem em espertos.
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Declaração de abertura
Declaro oficialmente inaugurado o blogue "Prosas e Lagartos" que pretendo encher com reflexões ligeiras, profundas e assim. Em nome do sagrado direito à opinião e ao exercício livre da cidadania.
Conto com todos os leitores e colaboradores de boa fé.
Obrigado pela atenção
Roquelino Ornelas
Caniço, Sábado, 22 de Outubro de 2010
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